domingo, 30 de outubro de 2016

Da oralidade às redes digitais


Ao longo do desenvolvimento da humanidade, da passagem da oralidade às redes digitais, a relação do homem com a tecnologia formata um novo estar e sentir o mundo.
Do maternal à faculdade, as escolas recebem as primeiras gerações que cresceram usando computadores e aparatos tecnológicos, os nativos digitais.  O acesso às mídias está cada vez mais facilitado. Nossas crianças compartilham ideias, transitam pela rede e divulgam suas descobertas – gostam de trocar, interagir, produzir conhecimento, criar blogs, fazer tutoriais, são Youtubers.

@s alun@s processam as informações de forma bem diferente das gerações anteriores e para isso precisam de novos formatos de ensino. Observe a pirâmide, que apresenta constatações a respeito de situações nas quais @ alun@ tem função ativa  (demonstrações, discussões, aulas práticas, simulações e oportunidade de ensinar seus pares) e a retenção da informação/aprendizagem ocorre com maior êxito.

Pirâmide de aprendizagem
Taxa média de retenção da informação

Fonte: National Training Laboratories, Bethel,Maine

Para el@s, é preciso pensar uma educação que privilegie a comunicação, o trabalho em grupo, que propicie que coloquem a mão na massa e busquem soluções para os problemas, tornando-@s protagonistas da aprendizagem. Nesse cenário, @ profess@r – muitas vezes, imigrante digital - também ocupa outro papel, deixa de ser detentor do conteúdo e passa a ser um/uma mediad@r, que acompanha, orienta e problematiza, desenvolvendo competências transversais -“o conjunto formado pelo conhecimento que é o saber, pela habilidade que é o saber fazer e pela atitude que é o optar por fazer.” - NAKAO; BORGES; SOUZA & GRIMONI (2012).



Como você, professor@, está se qualificando para receber est@ alun@ ?

Nenhum comentário:

Postar um comentário