Ao longo do desenvolvimento da humanidade, da passagem da oralidade às redes digitais, a relação do homem com a tecnologia formata um novo estar e sentir o mundo.
Do maternal à faculdade, as
escolas recebem as primeiras gerações que cresceram usando computadores e
aparatos tecnológicos, os nativos digitais. O acesso às mídias está cada vez mais
facilitado. Nossas crianças compartilham ideias, transitam pela rede e divulgam
suas descobertas – gostam de trocar, interagir, produzir conhecimento, criar
blogs, fazer tutoriais, são Youtubers.
@s alun@s processam as
informações de forma bem diferente das gerações anteriores e para isso precisam
de novos formatos de ensino. Observe a pirâmide, que apresenta constatações a
respeito de situações nas quais @ alun@ tem função ativa (demonstrações, discussões, aulas práticas,
simulações e oportunidade de ensinar seus pares) e a retenção da
informação/aprendizagem ocorre com maior êxito.
Pirâmide de
aprendizagem
Taxa média
de retenção da informação
Fonte:
National Training Laboratories, Bethel,Maine
Para el@s, é preciso pensar
uma educação que privilegie a comunicação, o trabalho em grupo, que propicie
que coloquem a mão na massa e busquem
soluções para os problemas, tornando-@s protagonistas da aprendizagem. Nesse
cenário, @ profess@r – muitas vezes, imigrante digital - também ocupa outro
papel, deixa de ser detentor do conteúdo e passa a ser um/uma mediad@r, que
acompanha, orienta e problematiza, desenvolvendo competências transversais -“o conjunto formado pelo conhecimento que é
o saber, pela habilidade que é o saber fazer e pela atitude que é o optar por
fazer.” - NAKAO; BORGES; SOUZA & GRIMONI (2012).
Como você, professor@, está
se qualificando para receber est@ alun@ ?
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