Durante meu dia de
trabalho, dedico algum tempo a atendimentos com famílias e profissionais
(psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos) que acompanham o percurso de
aprendizagem de estudantes.
Num destes encontros, ouvia
um profissional relatando que a mãe de um aluno que tem dificuldades não se faz
presente, que vive culpada por trabalhar demais, que no fim de semana teima em
ter a família unida, que isto, que aquilo... E que tudo isso interfere muito no
desenvolvimento da criança, claro.
Aos poucos, senti que
estava vivendo um déjà-vu....
E minha imagem passou a ocupar um lugar
naquela narrativa, SENTI a angústia e as necessidades da mulher/mãe que se
supera a cada dia na busca de acertar e, mesmo assim, é tida como o foco da
dificuldade do filho em crescer...
Pode?
Claro que pode!
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